Carcinoma lobular invasivo

Carcinoma lobular invasivo da mama

O carcinoma lobular invasivo da mama é um tipo de câncer de mama que começa nas células do tecido mamário e invade tecidos adjacentes. É tratado geralmente com cirurgia para remover o tumor, seguida por radioterapia, quimioterapia ou terapia hormonal, dependendo da idade, saúde geral da pessoa e estágio do câncer. Em alguns casos, também pode ser recomendada a retirada da mama inteira (mastectomia). É importante consultar um mastologista para avaliar as opções de tratamento mais apropriadas.

Os tumores são geralmente formados por células cancerosas uniformes e organizadas, com uma aparência diferente da do carcinoma ductal invasivo, que é mais comum. O carcinoma lobular invasivo da mama pode ser diagnosticado com uma biópsia por agulha (biópsia percutânea) ou cirurgia (biópsia excisional ou cirúrgica).

Este tipo de tumor costuma ser pouco visto na mamografia e tem uma quantidade maior de focos tumorais (multicentricidade).

O carcinoma lobular invasivo da mama pode ser classificado em diferentes estágios, dependendo da quantidade de tecido canceroso presente e da invasão em outros tecidos. O estágio do câncer é importante para determinar o tratamento mais adequado.

Em geral, quanto mais cedo o carcinoma lobular invasivo da mama for detectado e tratado, maiores são as chances de cura. Por isso, é importante fazer exames de rotina e procurar um médico imediatamente se houver qualquer sinal ou sintoma de câncer de mama.

A cirurgia para remover o tumor é o tratamento mais comum para o carcinoma lobular invasivo da mama. O tipo de cirurgia depende do tamanho e localização do tumor, bem como da saúde geral da pessoa e preferências pessoais. As opções incluem quadrantectomia (remoção do tumor e uma pequena área de tecido circundante saudável) ou mastectomia (remoção da mama inteira).

Depois da cirurgia, a radioterapia pode ser recomendada para reduzir o risco de recorrência do câncer. A quimioterapia pode ser usada para destruir as células cancerosas que ainda podem estar presentes no corpo. A terapia hormonal, como a terapia de bloqueio de estrógeno, pode ser recomendada para mulheres cujos tumores são sensíveis aos níveis de estrógeno no corpo.

O tratamento do carcinoma lobular invasivo da mama também pode incluir outras terapias complementares, como a terapia alvo. Outra recomendação envolve cuidados com a saúde geral, incluindo alimentação saudável e controle do peso.

Lembrando que o tratamento do carcinoma lobular invasivo da mama é personalizado para cada pessoa e é importante consultar um mastologista para avaliar as opções de tratamento mais apropriadas.


Carcinoma tubular invasivo

Carcinoma tubular invasivo da mama

O carcinoma tubular invasivo da mama é um tipo de câncer de mama que se origina a partir das células dos ductos mamários. Ele é considerado invasivo porque pode invadir tecidos próximos, incluindo o tecido gorduroso da mama e os gânglios linfáticos. Apesar de ser um considerado um tipo de tumor maligno, trata-se do câncer de mama com menor agressividade e maiores chances de cura, apresentando baixas taxas de metástase ou mortes.

O tratamento depende da gravidade e da extensão da doença, mas os tratamentos mais comuns incluem cirurgia, radioterapia, quimioterapia e terapia hormonal. A combinação desses tratamentos é determinada pelo médico de acordo com a situação de cada paciente. Devido à baixa agressividade da doença, geralmente os tratamentos com quimioterapia não são necessários.

Outro ponto que vale a pena lembrar é que o tratamento precoce e a detecção precoce são importantes para aumentar as chances de cura.

As características histológicas incluem a presença de células tubulares agrupadas em formações arredondadas ou alargadas. As células tumorais geralmente apresentam uma aparência mais normal do que as células de outros tipos de câncer de mama. Além disso, o carcinoma tubular invasivo da mama é geralmente sensível ao estrogênio, o que significa que seus receptores de estrogênio estão presentes na superfície das células tumorais.

O tratamento para desta doença pode incluir uma ou mais das seguintes opções:

Cirurgia: A cirurgia é geralmente a primeira etapa do tratamento. O tipo de cirurgia varia de acordo com a extensão da doença e inclui a mastectomia (remoção da mama) ou a quadrantectomia (remoção apenas da área afetada).

Radioterapia: A radioterapia é o uso de raios-x de alta energia para destruir as células cancerosas. É geralmente realizado após a cirurgia para minimizar o risco de recidiva.

Quimioterapia: A quimioterapia é o uso de medicamentos para matar as células cancerosas. Pode ser usado antes ou depois da cirurgia, dependendo da situação do paciente, mas vale reforçar que é muito raro neste tipo de câncer.

Terapia hormonal: A terapia hormonal é o uso de medicamentos para impedir que os hormônios estimulem o crescimento de células cancerosas. É geralmente usado em casos de câncer de mama sensível ao estrogênio.

É importante lembrar que o tratamento para o carcinoma tubular invasivo da mama deve ser personalizado para cada paciente, considerando sua idade, saúde geral, histórico médico e estágio da doença. É importante discutir todas as opções de tratamento com o médico para decidir o melhor plano de ação.


Carcinoma ductal invasivo

Carcinoma ductal invasivo de mama

O carcinoma ductal invasivo de mama é uma condição onde as células cancerosas se desenvolvem dentro dos ductos mamários (ou lactíferos) e invadem tecidos adjacentes da mama, incluindo a gordura e o tecido conjuntivo.

Felizmente, a maioria dos casos detectados inicialmente têm taxas de cura muito elevadas, superando 95%. A prevenção e detecção precoce são as melhores maneiras de tratar com sucesso o câncer de mama.

Os sintomas incluem uma massa na mama, alterações na forma ou aparência da mama, secreção pelo mamilo, vermelhidão ou inchaço da mama, mudanças na pele da mama, entre outros. No entanto, na maior parte das vezes, a doença é silenciosa e não causa nenhum sintoma, por isso é importante que se faça mamografia de rotina anualmente após os 40 anos.

O diagnóstico pode ser feito através de exames de imagem, como mamografia, ultrassom ou ressonância magnética, e é confirmado com uma biópsia percutânea (feita através de agulha).

O tratamento para o carcinoma ductal invasivo de mama pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia-alvo, entre outros. O tipo de tratamento depende da idade, saúde geral, estágio do câncer e outros fatores individualizados.

O carcinoma ductal invasivo de mama pode ser classificado em vários estágios, dependendo do tamanho e da extensão do câncer. O estágio 0 é conhecido como carcinoma ductal in situ e significa que o câncer está confinado dentro dos ductos mamários. Já o estágio IV é o mais avançado, com o câncer que se espalhou para outros órgãos distantes do corpo.

A cirurgia é um dos tratamentos mais comuns para o carcinoma ductal invasivo de mama e pode incluir a remoção total ou parcial da mama afetada (mastectomia) ou a remoção apenas da massa cancerosa (quadrantectomia ou setorectomia ou, simplesmente, cirurgia conservadora de mama).

A radioterapia é outro tratamento comum e consiste na exposição a radiação ionizante para destruir as células cancerosas.

Os tratamentos medicamentosos podem incluir a quimioterapia, a terapia endócrina (bloqueio hormonal), a terapia alvo e a imunoterapia. A escolha destes tratamentos depende de fatores pessoais da paciente e das características do tumor e sempre varia de pessoa a pessoa.

A quimioterapia é um tratamento sistêmico que utiliza medicamentos para matar as células cancerosas e prevenir o crescimento celular.

A terapia-alvo é uma forma de tratamento que visa especificamente as características únicas das células cancerosas e pode ser usada em combinação com outros tratamentos ou sozinha.

A terapia endócrina é uma opção para mulheres cujo câncer é sensível aos hormônios. Esta terapia pode incluir medicamentos que bloqueiam a produção de hormônios ou medicamentos que inibem a ação dos hormônios no corpo.

Finalmente a imunoterapia estimula as células de defesa do organismo (glóbulos brancos) a combaterem o câncer.

É importante destacar que o tratamento para o carcinoma ductal invasivo de mama é personalizado para cada paciente e pode incluir uma combinação de vários tratamentos, dependendo do estágio e das características do câncer. Além disso, o acompanhamento e o acompanhamento regular com o médico são importantes para garantir a melhor chance de recuperação.


câncer de mama metastático

Câncer de mama metastático

O câncer de mama metastático é o termo usado para descrever o câncer de mama que se espalhou para outras partes do corpo, como os ossos, fígado, pulmões ou cérebro. É também conhecido como câncer de mama avançado ou câncer de mama em estágio IV.

Trata-se de doença crônica e progressiva que não tem cura. No entanto, isto não quer dizer a doença seja sempre letal, pois o tratamento pode controlar o crescimento e a disseminação do câncer, prolongando a vida indefinidamente.

O objetivo do tratamento para o câncer de mama metastático é prolongar a vida, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Isso pode ser alcançado por meio de diversas abordagens, incluindo cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal, terapia-alvo, imunoterapia e terapias direcionadas.

A abordagem de tratamento é personalizada para cada paciente, levando em conta sua idade, saúde geral, histórico médico e outros fatores. O tratamento é geralmente prolongado e requer um acompanhamento cuidadoso por um médico especialista em câncer de mama.

Além da cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal e terapia-alvo, há outros tratamentos disponíveis para o câncer de mama metastático, incluindo imunoterapia e terapias direcionadas. A imunoterapia é uma abordagem nova que ajuda o sistema imunológico do corpo a combater o câncer. Já as terapias direcionadas visam tratar o câncer de mama metastático de uma forma mais específica, bloqueando ou inibindo os fatores que permitem que as células cancerosas cresçam e se espalhem.

Além disso, existem opções de tratamento paliativo disponíveis para ajudar a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes, mesmo se a cura não for mais possível.

Também existem opções de tratamento complementar, como fisioterapia, terapia ocupacional e psicoterapia, que podem ajudar os pacientes a lidar com os efeitos colaterais do tratamento e melhorar sua qualidade de vida.

Finalmente, um dos pontos mais importante é as pacientes mantenham sua esperança e busquem apoio de sua família, amigos e grupos de apoio para lidar com a doença.

Vale lembrar que a prevenção e o tratamento precoce do câncer de mama são importantes para diminuir o risco de metástase e melhorar o prognóstico dos pacientes. É importante ter um diagnóstico preciso e uma avaliação frequente da saúde, incluindo mamografias regulares, para detectar o câncer de mama o mais cedo possível.

O acompanhamento cuidadoso por um médico especialista em câncer de mama é crucial para garantir o melhor tratamento possível. É importante que os pacientes compartilhem informações detalhadas sobre seus sintomas, histórico médico e tratamentos anteriores com seu médico, a fim de ajudá-lo a fazer as escolhas mais informadas sobre o tratamento.

Em geral, o tratamento para o câncer de mama metastático é uma combinação de abordagens que visam controlar o crescimento e a disseminação do câncer, aliviar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.


linfonodos axilares

Aumento dos linfonodos axilares

Os linfonodos são gânglios linfáticos que são parte do sistema linfático do corpo e ajudam a combater infecções e doenças. Quando uma pessoa está com uma infecção ou doença, os linfonodos podem aumentar de tamanho à medida que as células imunes se reúnem para combater o invasor.

Linfonodos axilares aumentados significam que os gânglios da axila (área ao redor do braço) estão inchados ou aumentados de tamanho em comparação com o normal. Isto pode ser um sinal de inflamação, infecção ou, eventualmente, câncer.

Vale ressaltar que a maior causa de aumento de linfonodos não é causada por câncer, mas sim por doenças infecciosas. A avaliação completa de cada pessoa é fundamental para descobrir a origem do sintoma. Nesta análise devem ser combinados o exame físico, exames laboratoriais, exames de imagem e, eventualmente a biópsia do linfonodo.

Dentre os casos de câncer que podem aumentar os linfonodos está o câncer de mama. Nestes casos, a presença de linfonodos axilares aumentados pode indicar que as células cancerosas se espalharam dos gânglios linfáticos da mama para os linfonodos na axila. Isso pode ser avaliado através de uma punção ou biópsia dos linfonodos axilares.

Se os resultados da biópsia indicarem que os linfonodos axilares estão comprometidos, o tratamento pode incluir cirurgia para remover os linfonodos afetados, seguida por radioterapia ou quimioterapia. A presença de linfonodos axilares aumentados é um importante fator a ser considerado no planejamento do tratamento e avaliação do prognóstico do paciente.

Além disso, a presença de linfonodos axilares aumentados é um fator importante a ser considerado no estadiamento do câncer de mama, que é a classificação da doença de acordo com sua gravidade e extensão. Isso ajuda a determinar a melhor abordagem de tratamento e avaliar a prognóstico do paciente.

É importante lembrar que a presença de linfonodos axilares aumentados não é uma certeza de câncer, mas sim um indicador que precisa ser avaliado e investigado por um médico especialista.

Em resumo, a presença de linfonodos axilares aumentados é um sinal importante que precisa ser avaliado e investigado por um médico especialista para determinar a causa e descartar a presença de câncer e, com isso, o melhor tratamento para o paciente.