A imuno-histoquímica é uma técnica usada para identificar moléculas específicas em tecidos, como proteínas, hormônios e receptores. No caso do câncer de câncer de mama, a imuno-histoquímica é frequentemente usada para identificar as proteínas presentes nas células cancerosas, incluindo os receptores hormonais (estrogênio e progesterona) receptor HER2 e o Ki67.
Através da imuno-histoquímica, os patologistas podem determinar se as células do câncer de mama são positivas ou negativas para esses receptores. Se as células do câncer de mama são positivas para os receptores hormonais, isso significa que o tumor está respondendo aos hormônios femininos, o que pode ajudar a decidir as opções de tratamento.
Se as células do câncer de mama são positivas para o receptor HER2, isso significa que o tumor está expressando altos níveis desta proteína, o que pode ser associado com um câncer mais agressivo. A identificação desses receptores através da imuno-histoquímica é importante porque eles são alvos para terapias específicas, como terapias hormonais e terapias direcionadas ao HER2.
Além disso, a imuno-histoquímica também pode ser usada para identificar outras proteínas e marcadores que ajudam a determinar o prognóstico e o tratamento do câncer de mama, como o Ki-67, que mede a taxa de divisão celular. Assim KI-67 mais altos significam que o tumor tem uma replicação ou melhor uma proliferação mais rápida e portanto é mais agressivo. Habitualmente usa-se a medida em porcentagem do KI-67 variando de 0 a 100%.
O teste de Ki-67 é geralmente realizado em conjunto com outros testes, como testes de receptores hormonais e HER2, para ajudar a determinar o tipo de câncer de mama que o paciente tem. Se o câncer de mama é positivo para o receptor hormonal (estrogênio ou progesterona) ou para o HER2, isso pode afetar as opções de tratamento.
O tratamento para o câncer de mama pode incluir cirurgia, radioterapia, quimioterapia, terapia hormonal ou terapia direcionada. O resultado do teste de Ki-67 pode ajudar a orientar a escolha do tratamento e determinar a intensidade da terapia que o paciente receberá.
No entanto, é importante ressaltar que o índice de Ki-67 não é o único fator que os médicos levam em consideração para determinar o prognóstico e o tratamento do câncer de mama. Outros fatores, como a idade do paciente, o tamanho e a localização do tumor, bem como a presença de metástases, também devem ser considerados. Por isso, é fundamental que o paciente discuta todas as opções de tratamento com o médico e tome uma decisão informada sobre o seu cuidado médico.
Fale com a gente
Entre em contato e fale com nossos especialistas